De doutrinas, doutrinamentos e doutrinadores. Para uma crítica à ideologia mileísta

Resumo

Se escrever este artigo no primeiro ano do governo libertário de Javier Milei, que ao longo de todos estes meses, junto a (ou como pretexto de) uma política de ajuste pressuposta do sistema de universidades públicas sem precedentes desde 1983, encontrou oportunidades incontáveis ​​para fazer conhecer a cidade (ou pelo menos a parte dela que consome as notícias dos outros chamadas “redes sociais”, nas quais o presidente suele deu a conhecer seus pareceres) sua convicção de que nessas instituições há, se pratica (nosotros, os e os docentes, pareceriam, praticamos), tanto que ele é como sua vice-presidente e vários altos funcionários de seu governo elegeram chamar de “adoctrinamiento”. A palavra tem uma conotação ostensiva negativa, toda vez que ele a utiliza para sugerir uma instrução intencional, parcial, sesgada, uma introdução ou uma vocação para apresentar nas virginais testas dos párvulos que sabem o que são conteúdos inadequados ou pelos menos suspeitos. Vamos propor aos leitores e aos leitores dessas elucubrações um breve rodeio para levar à discussão deste problema.