CCV branching onsets in Brazilian Portuguese: Productive or lexicalized?

Main Article Content

Andressa Toni

Abstract

Abstract

This paper aims to discuss the phonotactic productivity of branching onsets in Brazilian Portuguese (BP). We ask whether the frequency of use of a given syllable type or of its segmental sequences can mirror the speaker’s phonotactic competence or if it mirrors a historical accident. To verify the phonological nature of the branching onset structure (Consonant1+Consonant2+Vowel) and of its different segmental sequences (frequent sequences /tɾ, pɾ, bɾ/, infrequent sequences /dɾ, kl, gl/ and marginal sequences /tl, dl, vl/), we analyzed data from a speech corpus and a pseudoword generation task. The results point that i) although infrequent, CCV structure is productive in BP phonotactics, since speakers can use this structure to form new words in the language; ii) frequent and infrequent consonant sequences are equally productive in pseudoword formation; iii) marginal sequences are less productive than frequent and infrequent sequences; iv) although the low frequency of /tl, dl/ and /vl/ is attributed to different external factors (perceptual difficulties; diacronic accidents), both have similar phonotactic status. These results suggest that the frequency of use cannot be taken as a mirror to the speaker’s phonotactic grammar, also suggesting that this grammar distinguishes two levels of phonological productivity: productive and marginal.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Toni, A. (2020). CCV branching onsets in Brazilian Portuguese: Productive or lexicalized?. Quintú Quimün. Revista De lingüística, (4), Q033. Retrieved from https://revele.uncoma.edu.ar/index.php/lingustica/article/view/2621
Section
Artículos
Author Biography

Andressa Toni, Universidade de São Paulo

Doutoranda em Letras: Linguística pelo Programa de Pós-graduação em Linguística da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), com bolsa Cnpq. Entre 2018 e 2019 cumpri período-sanduíche na Universidade da Pensilvânia, sob orientação do Prof. Charles Yang. Concluí Mestrado e Graduação (Bacharelado e Licenciatura) também pela Universidade de São Paulo, com habilitação em Português e Linguística. Atuo principalmente nas áreas de Aquisição de Linguagem, Psicolinguística, Fonética e Fonologia, abordando temas como a aquisição silábica (principalmente do ataque ramificado CCV) e a aquisição de processos fonológicos opcionais da fala adulta, tais como a palatalização de oclusivas alveolares, o vozeamento de fricativas alveolares e a haplologia silábica.

References

Benevides, Aline de Lima & Guide, Bruno (2016). Corpus ABG. Disponível em https://github.com/SauronGuide/corpusABG, acesso em 1/05/2020.

Bisol, Leda (1999). A sílaba e seus constituintes. Em Maria Helena de Moura Neves (ed.) Gramática do Português Falado VII. Campinas: Editora da Unicamp, p. 701-742.

Blevins, Juliette (1995). The syllable in phonological theory. Em John Goldsmith (ed.) The handbook of phonological theory. Cambridge, MA: Blackwell Publishers, p. 206-244.

Bloch, Tamar (2011). Simplification Strategies in the Acquisition of Consonant Clusters in Hebrew. Dissertação de Mestrado. Tel Aviv University.

Cagliari, Luiz Carlos (1992). Prosódia: algumas funções dos supra-segmentos. Cadernos de Estudos Lingüísticos, n. 23: 137-151.

Chagas de Souza, Paulo (submetido). Lacunas entre os ataques complexos no português: Diacronia e percepção. Ms. Universidade de São Paulo.

Clements, George Nick (2009). The role of features in phonological inventories. Em Eric Raimy & Charles Cairns (eds.) Contemporary Views on Architecture and Representations in Phonology. Cambridge: The MIT Press, p. 19-68.

Clements, George Nick (1990). The role of the sonority cycle in core syllabification. Em John Kingston & Mary Beckman (eds), Papers in laboratory phonology I. Between the grammar and physics of speech, Cambridge: Cambridge University Press, p. 283-333.

Coleman, John & Pierrehumbert, Janet (1997). Stochastic phonological grammars and acceptability. Em Third meeting of the ACL Special Interest Group in Computational Phonology, Somerset: Association for Computational Linguistics, p.49-56.

Collischonn, Gisela (1999). A sílaba em Português. Em Leda Bisol (ed.) Introdução a estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre: Edipucrs, p. 91-123.

Collischonn, Gisela (1996). Um estudo da epêntese à luz da Teoria

da Sílaba de Junko Ito (1986). Letras de Hoje, v. 31, n. 2: 149-158.

Costa, Luciane Trennephol (2007). Análise variacionista do rotacismo. Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL. Vol. 5, n. 9: 1-29.

Cristófaro-Silva, Thaïs (2003). Sound change in tautosyllabic consonantal clusters in Brazilian Portuguese. Em Maria-Josep Solé,

Daniel Recasens & Joaquín Romero (eds.) Proceedings of the 15th International Congress of Phonetic Sciences (ICPhS). Barcelona: Causal Productions, p. 1675-1678.

Cunha, Conceição (2015). Portuguese Lexical Clusters and CVC Sequences in Speech Perception and Production. Phonetica, n. 72: 138-161.

Cutler, Anne (1980). Productivity in word formation. Jody Kreiman & Almerindo Ojeda (eds.) Papers from the 16th regional meeting of the Chicago Linguistic Society, p. 45-51.

Dell Françoi & Emedlaoui, Mohamed (1985). Syllabic consonants and syllabification in Imdlawn Tashlhiyt Berber. Journal of African languages and linguistics, n.7: 105-130.

Flege, James (1977). Psychological reality and generative phonology. Language Sciences, n. 48: 17-22.

Flemming, Edward (2007). Stop place contrasts before liquids. Proceedings from The XII International Congress of Phonetic Sciences (IChPS), France, p. 233-36.

Freitas, Maria João; Frota, Sónia; Vigário, Marina & Martins, Fernando (2006). Efeitos prosódicos e efeitos de frequência no desenvolvimento silábico em Português Europeu1. Em XX Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística: Textos Seleccionados. Lisboa: APL/Colibri, p. 397-412.

Gorman, Kyle (2011). A program for phonotactic theory. Proceedings of CLS, n. 47(1): 79-93.

Holden, Kyril (1976). Assimilation Rates of Borrowings and Phonological Productivity. Language, v. 52, n. 1: 131-147.

Kawasaki, Haruko (1982). An acoustical basis for universal constraints on sound sequences. Tese de Doutorado. University of California, Berkeley.

Levelt, Claartje; Vijver, Ruben van de (2004). Syllable types in cross-linguistic and developmental grammars. Em René Kager, Joe Pater & Wim Zonneveld (eds.) Constraints in phonological acquisition. Cambridge: Cambridge University Press, p. 204-218.

Marques, Luciana Ferreira (2008). Estruturas silábicas do português do Brasil: uma abordagem tipológica. Dissertação de mestrado, Universidade de São Paulo.

Mattos e Silva, Rosa Virgínia (2006). O português arcaico: fonologia, morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 208p.

Ohala, John (2003). Phonetics and historical phonology. Em Brian Joseph & Richard Janda (eds.) The handbook of historical linguistics. Oxford: Blackwell, p. 669-686.

Ohala, John (1992). Alternatives to the Sonority Hierarchy for Explaining Segmental sequential Constraints. Papers from the parasession on the Syllable. Chicago Linguistic Society, p. 319‐338.

Parlato-Oliveira, Erika Maria (2007). Diversidade, variabilidade e frequência em fonologia: o caso da epêntese vocálica. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 42, n. 3: 151-168.

Pensado, Cármen (1985). On the interpretation of the non-existent: non-occurring syllable types in Spanish phonology. Folia Linguistica, n. 19: 313-320.

Selkirk, Elizabeth (1984). The syllable. Em Harry Van der Hulst & Norval Smith (eds.) The structure of phonological representation: Part I. Dordrecht: Foris. p. 337-383.

Silva, Anderson Romário Souza & Barboza, Cleison Luiz Felix (2007). Emergência de epêntese vocálica em posição de coda por aprendizes brasileiros de língua inglesa. Revista Colineares, vol. 4, n. 2: 3-24.

Silveira, Karine Araújo (2006). Padrões segmentais, lexicais, silábicos, intra-silábicos e inter-silábicos em crianças falantes de PB. Tese de doutorado, Universidade Federal da Bahia.

Toni, Andressa (2020). /titia/ ou /tʃitʃia/? Evidências da psicolinguística e da fala infantil sobre o status fonológico das africadas [tʃ, dʒ]. Veredas Revista de Estudos Linguísticos, v. 24, n. 1: 36-71.

Viaro, Mário & Guimarães-Filho, Zwinglio (2007). Análise quantitativa da frequência dos fonemas e estruturas silábicas do português. Revista Estudos Linguísticos, n.36 (1): 27-36.