A independência do Brasil em perspectiva historiográfica
Palabras clave:
Brasil, Hegemonia do Sudeste, Escravidão.Resumen
O texto contextualiza as especificidades do processo de emancipação política do Brasil, partindo de três pressupostos básicos: que ela consistiu de um processo razoavelmente longo sobredeterminado pela imposição da hegemonia dos grupos de interesse do Sudeste sobre as demais regiões; que a construção da sintonia entre Território e Estado Nacional somente adquiriu contornos a partir de uma “expansão para dentro” e que sua consolidação foi fruto de uma conquista -militar, política e cultural- tendo por alicerce a escravidão.Descargas
Citas
Albuquerque, Manoel Mauricio de. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
Anderson, Benedict. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989.
Costa, Wilma Peres. “A Independência na historiografia brasileira” in Independência: história e historiografia in István Jancsó (org). São Paulo: Fapesp-Hucitec, 2005, pp. 53-118.
Dias, Maria Odila da Silva. “A interiorização da metrópole, 1808-1852” in 1822: Dimensões in Carlos Guilherme Mota (org). São Paulo: Perspectiva, 1972, pp. 160-184.
Freitas, Decio. Insurreições Escravas. Porto Alegre: Movimento, 1976.
Gorenstein, Riva. Enraizamento de interesses mercantis portugueses na região centro-sul do Brasil. Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1978.
Karasch, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro. São Paulo: Cia. das Letras, 2000.
Leite, Dante Moreira Caráter Nacional Brasileiro. São Paulo: Unesp, 2003.
Lenharo, Alcir. As tropas da moderação. Rio de Janeiro: Biblioteca Carioca, 1992.
Martinho, Lenira Menezes. Organização do trabalho e relações sociais no interior das firmas comerciais do Rio de Janeiro, 1808-1822. Mestrado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1977.
McFarlane, Anthony. “Independências americanas na era das revoluções: conexões, contextos, comparações” in A Independência Brasileira: Novas Dimensões in Jurandir Malerba (org). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, pp. 387-417.
Malerba, Jurandir (org) A Independência Brasileira: Novas Dimensões. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
Mattos, Ilmar Rohloff de. O Tempo Saquarema. São Paulo: Hucitec, 1987.
Mattos, Ilmar Rohloff de. “Construtores e herdeiros: a trama dos interesses na construção da unidade política”. Almanak Braziliense Revista Eletrônica. 1, maio, 2005, pp. 9-26.
Morel, Marco e Barros, Mariana Monteiro de. Palavra, imagem e poder. O surgimento da imprensa no Brasil do século XIX. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
Mota, Carlos Guilherme (org). 1822: Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972.
Neves, Guilherme Pereira. “Do império luso-brasileiro ao império do Brasil (1789-1822)”. Ler História [Lisboa], no. 27/28, 1995, pp. 75-102.
Neves, Lucia Bastos P. e Machado, Humberto F. O Império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
Nogueira, Octaciano. Obra política de José Bonifácio. Brasília: Senado Federal, 1973.
Novaes, Fernando Antonio. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial (séculos XVI-XVIII). São Paulo: Cebrap-Brasiliense, 1974.
Oliveira, Cecília Helena de Salles. “Tramas políticas, redes de negócio” in István Jancsó (org) Brasil: Formação do Estado e da nação. São Paulo: Fapesp – Hucitec - Unijuí, 2003.
Oliveira, Cecília Helena de Salles. “Heranças recriadas: especificidades da construção do Império do Brasil”. Almanak Braziliense Revista Eletrônica. 1, maio, 2005, pp. 44-50.
Piñeiro, Théo Lobarinhas. “Negociantes, independência e o primeiro banco do Brasil: uma trajetória de poder e de grandes negócios”. Revista Tempo [Rio de Janeiro – Universidade Federal Fluminense] vol.8, no. 15, jul. 2003, pp. 71-91.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Nota del Copyright
Los trabajos presentados en Revista Pilquen, Sección Ciencias Sociales deben ser originales e inéditos y no estar postulados simultáneamente en otras revistas. El envío de todo tipo de colaboración implica la aceptación de las normas editoriales de la revista y la autorización al Comité Editorial para que difunda los trabajos tanto en la revista como en las bases de datos o sistemas de indización en donde se alojan los contenidos de Pilquen.
Los autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
1) Los autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicación del trabajo al igual que licenciado bajo una Creative Commons "Atribución -No Comercial CC BY-NC-SA”, mediante la cual ser permite copiar, reproducir, distribuir, comunicar públicamente la obra y generar obras derivadas, siempre y cuando se cite y reconozca al autor original. No se permite, sin embargo, utilizar la obra ni sus posibles obras derivadas con fines comerciales.
2) Los autores pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión de la obra publicada en la revista (por ejemplo, situarlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.
3) El o los autores no recibirán compensación monetaria de Pilquen por el uso del material contenido en el artículo; así como tampoco asumirán ningún costo de publicación de los mismos.